sábado, 2 de abril de 2011

blablablá?


Não quero o silencio absoluto, nem um sentimento profundo para acompanhar minha solidão
Não quero uma musica triste, nem poesia de alpiste, quero mais do que sala, cama, e avião
Quero uma roupa limpa e uma vida plena com tudo que me chama a atenção
Quero uma noite bela, uma estrada amarela de tijolos de construção

Serio que um dia espero que por trás da duvida aparecerá a minha solução, que por tanto espero e com ela eu erro os acertos da minha lógica de sabão, bolhas de sabão
Para meus conflitos internos, para toda essa guerra eterna, para essa lógica binária de sim e não
Quero sair na rua e tirar a roupa de toda satisfação, desnudar a verdade e sair da cidade sem fazer parte de algo, como todos que se vão, e ir embora e voltar para aqueles lugares que nunca estive, mas que sempre estiveram me esperando e que agora eu quero, mas do que quero, espero.

Em um grito com eco fazer com que tudo seja somente mais uma colcha de retalhos, traços, laços e rastros de longe a serem cobertos por sonhos e sonhos são bem mais do que pensamentos e imaginação, a se são.
Quero ser um pós-moderno, um construtivista sincero e não me importar tanto com a multidão
Quero respirar aquele ar puro que sempre lembro e que enche mais do que meu peito, que é como se fosse um furacão de sensações dentro do meu pulmão e que diz respeito a mim muito mais do que ao mundo, é um ar gélido e húmido mas que me faz sentir vontade de sonhar e sonhos são muito mais do que meros desejos e medos, são raros, são sentimentos que transcendem o real e o abstrato, são para ser sonhados.

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