quarta-feira, 14 de junho de 2023

não escrevo com respeito nenhum as normas cultas da lingua, troco virgula por ponto quando quero e letras maiusculas e acentos são para textos academicos, escrevo pela arte, para não enlouquecer ou porque ja enlouqueci. nao me importo com o que pensem, desde que pensem algo sobre o que escrevi... e por acaso escrevi um prefácio para algo que nunca vai existir. vai existir porque existira não caberia na minha metrica abstrata, jamais poderia ser tocada por um piano de uma tecla só.

mesmo que pareça um pouco aspero ou duro

eu juro que não é o que espero que aconteça

muito menos acho que pareça que tudo terminará bem

somos muito frageis e ageis e tudo que fazemos e queremos nos domina

temos pouco tempo de vida e mesmo assim estamos presos em nossa propria dopamina

em busca de prazer e satisfação, de preencher nosso ocos, nossos vácuos, 

e vazios, as vezes, andamos em busca de uma ilusão  que nem mesmo sabemos do que se trata

como um bando de cegos na escuridão.


as novelas nao são tão mais longas e as vezes os 30 segundo de comercial parecem ser uma emancidão de minutos que se distorcem com as nossas ansiedades, nossa sana que coça como sarnas e não nos deixa simplesmente contemplar tudo que é efemero e subjetivo


aprendi na quarentena a viver o presente, a estar presente no presente e a aceita-lo como ele deve ser, presente, um presente, uma dadiva. a vida é uma dadiva tão grande e imensurável que se pegarmos uma particula dela, o presente, conseguimos ter uma ideia remota do seu macro, basta analisar as possibilidades, todas elas, tudo que pode ser mudado em um piscar de olhos, todas as decisões que podem ser tomadas, rumos completamente trocados e de repente uma infinidade de novas possibilidades sugem como magica, como um presente, sim a dádiva. o presente é uma nano-parte da vida, uma vida toda condensada em um milésimo de instante, todo o futuro que estar por vir e suas imprevisibilidades, e o passado com todos os sentimentos, bons e ruins, verdades absolutas e completas incertezas, todo amor, odio, perdão, rancor, desejo, apatia e empatia, sonhos, desespero, tudo que é capaz de caber dentro de nós

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terça-feira, 3 de dezembro de 2013

PROFESSOR DE INGLÊS - BELO HORIZONTE https://www.facebook.com/professordeinglesbelohorizonte

Aulas de conversação
Inglês técnico e instrumental - Inglês para concursos
Tradução de resumos (abstracts) - Monografias\ TCC
Horários alternativos - Aulas individuais e em grupos
Professor 
bacharel em Relações Internacionais

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quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

QUEM DISSE QUE BRASILEIRO NÃO DESISTE NUNCA?



                 QUEM DISSE QUE BRASILEIRO NÃO DESISTE NUNCA? Carta de um Brasileiro que desistiu: 

Perdi as esperanças. Não me envergonho em admitir, simplesmente perdi as esperanças, não acredito que algum dia seremos melhores do que somos. Não consigo acreditar que um dia haverá justiça de verdade com tanta disparidade socioeconômica. 
Deixei pra lá, não me irrito mais, não acredito mais, não me incomodo mais. Na verdade, não quero mais saber, cansei de esperar e não ter, de lutar e não conseguir, me cansei de conseguir e não me satisfazer, é muita baixa qualidade, em todos os aspectos, lugares e possibilidades, não dá pra competir. Cansei dessa meia boquisse desgraçada e sem cura que somos expostos e obrigado a ingerir asperamente. 
Estou cansado de me sentir roubado, violado, desrespeitado, desprezado, estuprado, cansei de ser vitima do sistema, então eu não quero mais saber. Simplesmente parei de me importar. Não me interesso mais, azar. 
Se os políticos querem roubar, roubem. Se somos obrigados a pagar 40% de tudo que ganhamos em impostos que NUNCA FORAM E NUNCA SERÃO revertidos em benefícios e melhoras sociais, tudo bem, se a criminalidade e os índices de homicídios e sequestros só aumentam a números alarmantes, pra mim, é indiferente, se as estradas são esburacadas e os motoristas burros, imprudentes, negligentes e despreparados matam mais do que algumas guerras, a mim não interessa mais... Desisti.
Desisti porque somos demasiadamente bons. Somos os melhores em várias coisas, como por exemplo fingir. Somos os melhores em fingir que está tudo bem. É como se fosse moralmente errado não concordarmos com outras pessoas ou desgostarmos por questões de afinidades, então fingimos sempre que está tudo bem, sorrimos um sorriso meio amarelo e não contemos nossas línguas, em algum momento, mesmo que não seja de forma frenética, destilamos nosso veneno, uns com mais, outro com menos sofisticação, mas todos fingindo que está tudo bem.
Somos bons também em ignorar. Ignoramos como ninguém. Não interessa a cor, a raça, o gênero, o tamanho, a quantidade de gordura corporal, nos ignoramos. Com pleno uso da nossa primeira grande habilidade que é fingir, fingimos que não está acontecendo nada, como se não fosse com a gente, contra a gente ou para a gente. Fingimos que não existimos ou que simplesmente não fazemos parte do problema, fingimos espontaneamente, fingimos gostar, fingimos não gostar, fingimos não querer, fingimos... 
Idolatras. Somos perfeitos idolatras. Idolatramos gênios do mal e os mais completos idiotas. Idolatramos deuses, personagens de histórias da carochinha e idolatramos imagens e marcas. Idolatramos como se fossemos dotados da mais total e completa falta de auto-estima. Idolatramos como um bando de bestas imbecis e iludidas. Idolatramos bunda, peito, coxa, idolatramos a cerveja, idolatramos jogadores de futebol e participantes de reality shows. Somos um bando de idolatras, e fazemos isso como ninguém. 
Somos excelentes em nos comportar como quadrúpedes ruminantes. Ninguém melhor do que nós é tão bom em seguir as massas e agir como multidão, somos capazes de nos reunir em três e nos comportar como uma multidão abestalhada, ou seja, somo capazes de ser o melhor reflexo no nada. Robôs programados não seriam tão bons. É como se tivéssemos nascido para isso, devemos ser geneticamente preparados para não reagir e aceitar todo e qualquer tipo de exploração e abuso. Aposto que somos tão subservientes que se fosse estipulado que a partir do mês que vem todos deveriam receber uma marca como aquelas feitas em gados em cavalos, longas filas se formariam. 

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Rosane Collor - Globo - Manipulação


Depois de ler vários comentários acerca da entrevista de Rosane Collor, resolvi tirar minhas próprias conclusões, e como estou de férias...rsrs aqui vai minha crítica:
Como pode a Rede Globo dar tanta ênfase ao que mexe com o imaginário, a religião e a questões subjetivas ao invés de colocar o foco sobre os fatos políticos realmente relevantes? Mas como ãh, mah como?!!
Tão suja e cheia de culpa quanto os políticos, se não duvidar, até mais, falar sobre as picaretagens seria falar sobre a própria sujeira. A Globo transforma tudo em novela mexicana e reality show fajuto. Quer perder seu tempo? Assista a entrevista! Globo, manipulando mentes! Notícias rasas e sem a menor importância. A forma com que os políticos comemoram o impeachment (18:13)... é RIDÍCULO!!!! Cambada de corruptos safados! São todos um monte de lixo e excremento! O que há de novo nessa reportagem? NADA!!!! tudo pela audiência. Faça um favor a si mesmo. Evite assistir qualquer canal aberto, não leia a Veja e tire suas próprias conclusões. Não acredite na mídia!!!! Pelo amor de Deus! Não acredite na mídia nem em NENHUM político brasileiro – mesmo que haja boas intenções por parte de alguns, essas são imediatamente extintas em Brasília.
As faculdades Federais em greve, as principais mídias colocando merda na cabeça dos brasileiros - pra não falar da importância exagerada imputada ao futebol - e as eleições se aproximando; Fico imaginando como será “se” algum dia formos um pouco mais pró-ativos, conscientes e politizados... Se não procuramos a forma mais fácil e barata sempre, se aquele “jeitinho” brasileiro deixar de ser o primeiro recurso... Se nos indignarmos mais com a indiferença do poder público e a desigualdade social.
Ah... se não fossemos tão apegados ao ócio, ao samba e ao carnaval. Se a violência que somos expostos diariamente, a baixa qualidade do ensino público e do sistema de saúde nos impulsionassem a revindicar nossos direitos por pagar impostos tão altos... se...se...se... empolguei...rs