não escrevo com respeito nenhum as normas cultas da lingua, troco virgula por ponto quando quero e letras maiusculas e acentos são para textos academicos, escrevo pela arte, para não enlouquecer ou porque ja enlouqueci. nao me importo com o que pensem, desde que pensem algo sobre o que escrevi... e por acaso escrevi um prefácio para algo que nunca vai existir. vai existir porque existira não caberia na minha metrica abstrata, jamais poderia ser tocada por um piano de uma tecla só.
mesmo que pareça um pouco aspero ou duro
eu juro que não é o que espero que aconteça
muito menos acho que pareça que tudo terminará bem
somos muito frageis e ageis e tudo que fazemos e queremos nos domina
temos pouco tempo de vida e mesmo assim estamos presos em nossa propria dopamina
em busca de prazer e satisfação, de preencher nosso ocos, nossos vácuos,
e vazios, as vezes, andamos em busca de uma ilusão que nem mesmo sabemos do que se trata
como um bando de cegos na escuridão.
as novelas nao são tão mais longas e as vezes os 30 segundo de comercial parecem ser uma emancidão de minutos que se distorcem com as nossas ansiedades, nossa sana que coça como sarnas e não nos deixa simplesmente contemplar tudo que é efemero e subjetivo
aprendi na quarentena a viver o presente, a estar presente no presente e a aceita-lo como ele deve ser, presente, um presente, uma dadiva. a vida é uma dadiva tão grande e imensurável que se pegarmos uma particula dela, o presente, conseguimos ter uma ideia remota do seu macro, basta analisar as possibilidades, todas elas, tudo que pode ser mudado em um piscar de olhos, todas as decisões que podem ser tomadas, rumos completamente trocados e de repente uma infinidade de novas possibilidades sugem como magica, como um presente, sim a dádiva. o presente é uma nano-parte da vida, uma vida toda condensada em um milésimo de instante, todo o futuro que estar por vir e suas imprevisibilidades, e o passado com todos os sentimentos, bons e ruins, verdades absolutas e completas incertezas, todo amor, odio, perdão, rancor, desejo, apatia e empatia, sonhos, desespero, tudo que é capaz de caber dentro de nós
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